Sabe aqueles filmes de amor melosos, tipo "Doce Novembro" e "Diário de uma Paixão"? Minha vida poderia muito bem ser contada dentro de um deles, se eu não fosse desvairada e complicada.
Tudo na minha vida vira comédia. Seja drama, romance, suspense ou terror, tudo um dia vira piada na minha mão. Já é coisa minha brincar com a vida. Meu humor, muitas vezes negro, é o que me ajuda a superar muitos períodos difíceis. Afinal, é melhor rir do que chorar, né?
Ruim é quando coisas lindas, dignas de cinema mesmo, acontecem comigo, e eu desato a rir. Foi o que aconteceu com meu ex. Nossa história era tão fantástica que todos que a conheciam diziam que dava um filme. E dava mesmo: quando ele contava, o filme era de amor; quando eu contava, a história virava pastelão. Nem preciso dizer que ele não gostava nada nada do meu jeito de contar, né?
Mas comigo é assim: solteira ou namorando, chorando ou caindo, sempre arrumo um jeito de rir. Minha vida é colorida como uma comédia à la Jim Carrey, e espero que seja sempre assim.