Robbie Jacks

(Mortos para os não-fãs, né)

Hum, a pauta da vez é VELHARIA. O gênio mágico pediu que listássemos tudo o que gostaríamos que voltasse, mas aí eu pensei: Ué, tudo o que eu queria já voltou:










Michael Jackson (minus 1 nariz);



As Paquitas (com a mesma 'habilidádji' vocal), e todas as músicas dos anos 80, nas festas Ploc MARABIDJÓSAS nas quais soltei a franga mesmo;

Spice Girls (tá, voltaram pela grana, mas alguém tem que sustentar aquele bando de filhos sem pai);





Backstreet Boys (troque "sem pai" por "da mamãe" na legenda acima)






Massssssssssssss eu me perguntei: pq só o melhor tem que voltar? Alguém lembra de algum programa que era fora do normal e sumiu sem nem dar tchau? Séries que foram canceladas após 1 mísera temporada ou depois de ALGUNS CAPÍTULOS??? Ah, não! Resolvi apoiar as zebrinhas da coluna do meio, os pangarés, os desnutridos, os cambojanos da tv, que eu assistia com a maior alegria!!



Popular (1999): Se você não assistiu a série mais fútil de todos os tempos, onde a loira superbitch (que saiu do armário na vida real) maltratava a gordinha ruiva (que ficou magra mas acho que já engordou de novo), e a loira boazinha sempre era julgada justamente pelo tom das madeixas, sugiro que alugue os DVDs. Se preocupe não, só tem 2 temporadas.





Clarissa Explica Tudo: Melissa Joan-Hart em 1991, antes de fazer a Sabrina. Ela era uma menina metida a psicóloga que explicava ao espectador o que estava por trás do comportamento dos outros. Era bem legal a série, eu só não gostava do irmão dela, o Ferguson.


Sister Sister(1994): a série das gêmeas Tia e Tamera era super legal. Passava na Nick, muito antes dessa febre de Bob Esponja. Elas eram irmãs que haviam sido separadas no nascimento, e se encontram por acaso no shopping. Os pais adotivos resolvem morar junto e daí surgiam muitas confusões. O que me lembra...




Sweet Valley High (1994): Mais uma dupla de gêmeas. Só que uma é boa e outra é má. A má usa e abusa do poder e da carinha igual, mas ela sempre leva a pior no final dos episódios. Quase ninguém se lembra dessa série, mas eu via todo sábado.


Galera do Barulho (1989): clássico dos fins de semana! Quem não entendia por que a Lark era rica e chique não foi criança. Quem não teve vontade de jogar a caneca suja de Nescau no Screech tem que nascer de novo!!!








Ready or Not (1993): Não lembro o nome em ptg, mas essa é outra série que pouca gente se lembra, onde duas amigas, Busy e Amanda Zimm, cresciam juntas entre risos e lágrimas. Bem melhor que aquela "Minha Vida de Cachorro", sei lá.



Bette (2000): "Who loves me even though I'm crazy/And nothing that I say is true..." A série era sobre a cômica vida de Bette Midler, que fazia o papel dela mesma, tentando arrumar trabalho. Só durou 18 episódios :(





Jaspion, Changeman, Jiban, Giraya, The Flash, Spectreman
... porque é sempre bom ver (d)efeitos especiais e cidades de isopor...






Betty, a Feia (1999): Simplesmente a MELHOR NOVELA QUE EU JÁ VI NA VIDA. Viciei, vi várias vezes, gravei o final, cantei todas as músicas, sonhei com o Armando e com a franja bizarra!





O Mundo de Beakman (1995): depois que acabou, nunca mais me interessei por física e química ... :(((







E tem mais, quer ver?


Punky- A Levada da Breca (uma carinha que enternece um coração de féééérro!)

Whoopi (adoro a Whoopi Goldberg em qualquer coisa!)

MacGyver- Profissão Perigo (sério? chiclete com osso de frango vira bomba???)
Vovô e Eu (era de chorar, mas eu adoraaaava!)
Caça-Talentos - (Eu tinha sonhos libidinosos com o Artur!)
TV Colosso (Eu não largo o osso!!)


Chispita (o que eram os cabelos daquela menina???)

Carrossel (Eu só quis dizer...)
Clip Trip (onde eu vi, pela primeira vez, que no Brasil as músicas também tinham clipe!)


AINDA BEM QUE EXISTE YOUTUBE!!!!!!!!!!!
Robbie Jacks




Desde pequenos, ouvimos a mamãe e as professoras contando histórias maravilhosas, passadas em reinos distantes, onde o bem sofre o diabo mas, no fim, acaba vencendo o mal. Sabemos que são só histórias e que a realidade pode ser cruel e dar a vitória ao mal, mas aprendemos com a vida que nada é tão simples quanto os contos nos faziam acreditar.

Essa história de cotas nas universidades públicas é a mesma carochinha: têm-se, de um lado, o oprimido e, do outro, o mal soberano, rindo da desgraça do outro. E o que se faz com tamanha injustiça? Oras, devemos dar oportunidades para os coitadinhos do bem: ABRAM-SE OS PORTÕES DA UNIVERSIDADE PÚBLICA MÁGICA!!!

Acontece que a universidade não é mágica, e quem está dentro não é mau nem soberano. Quantos anos aqueles alunos ficaram debruçados nos livros, tentando decorar cada matéria para o vestibular? Quantos deles não trabalharam, ou fizeram os pais trabalharem mais, para pagar cursinhos e aulas particulares? E de repente chega alguém que, por não ter tido tanta "sorte" quanto ele, ocupa sua vaga? Isso é justiça ou preconceito camuflado?

Já está na hora de deixar a desculpa da escravidão, da pobreza, da falta de oportunidades e da raça de lado. Tentar suprir a carência de toda uma vida escolar com essa política de Robin Hood é desrespeitar quem ralou para estar ali e subestimar a inteligência do próprio contemplado. Sabe-se muito bem que uma vaga para entrar não garante o emprego no final, e nem a melhoria de vida. Porque entrar é o menor dos problemas. O resto da sua vida depende do quanto você se esforça dentro da faculdade. E não há cota nenhuma que garanta um bom desempenho.



Minha melhor amiga na faculdade entrou por meio de cota. Nós duas somos pardas. Quase que eu fiquei de fora por conta disso. Se o destino tivesse sido só um pouquinho diferente, hoje poderíamos ser inimigas mortais :-)
Robbie Jacks


Essa palavra sempre me assustou. Não porque eu não tivesse medo do casório em si, afinal, quem não quer usar aquele vestido branco de princesa e ter uma festa inteirinha dedicada à sua pessoa??

O que me deixava cabreira era a questão do NOIVO. Quem seria ele? Quem seria esse homem que, de tão maravilhoso, me faria esquecer que outros homens maravilhosos existem, e me faria viver somente para fazê-lo feliz???

Confesso que ainda ando às voltas com o tema. Toda vez que começo um namoro, começo a fantasiar como seria a vida casada com aquela pessoa, e se suportaria acordar todos os dias olhando para a cara do indivíduo. Já terminei muito namoro por causa disso, sabia? Casamento virou meu termômetro: quando você começa a imaginar como será a cara do seu futuro amante, é meio óbvio que o namoro acabou!

Hoje em dia meu namorado fala muito em casamento. Muito mesmo. Excessivamente. Tanto que, tentando disfarçar, pediu para eu checar o tamanho do meu dedo, mas não me disse para quê. Não é fofo demais? Eu acho. Sem contar que já moramos juntos por dois meses e não nos matamos, então acho que é um bom sinal, não? Consegui acordar todos os dias desejando ver somente a carinha dele ao meu lado...
Nunca fui o tipo de menina que sonha com o casamento desde criança. É claro que, na minha inocência, achava que aos 25 anos eu estaria casada com um cara normal e vivendo uma vidinha monótona. Mas agora eu estou aqui, meio relutante em relação ao casamento mas pesquisando uma coisinha aqui e outra ali, já me permitindo sonhar com um conto de fadas...

Mushy, te amo muitoooo!
Robbie Jacks



Nunca entendi minha mãe. Sempre amei-a, é claro, mas nunca a entendi.

Já se foram 5 anos desde que minha mommy deixou este mundo, e até hoje não consigo entendê-la. Na minha cabeça, nós éramos melhores amigas e, embora eu tivesse que lidar com a maioria das minhas dúvidas sozinha, acho que ela estava lá.

O fato é que não consigo me lembrar como era nossa relação, ou melhor, acho que nunca parei para refletir sobre isso. Ela morreu quando eu estava começando a parar de questionar o mundo para tentar entendê-lo, e o fato é que me faltou tempo para tentar entendê-la. Ela foi mãe muito tarde, não tinha muita paciência para as minhas bobeiras (que para mim não eram bobeiras). Além de tudo ela era professora, e acho que já estava de saco cheio de crianças quando chegava em casa (e eu e meu irmão não éramos mole!).

Ela dizia que eu era muito mais apegada ao meu pai, mas não sabia que eu chorava todas as noites com medo de perdê-la e acordava sorrindo todos os dias por saber que ela ainda estava lá. Eu a acusava de preferir meu irmão, o "filho pródigo", e ela dizia que era assim porque eu sabia me virar. Até hoje acho que isso não é motivo para prescindir de mãe.

Tudo o que sou hoje não sei se devo à ela ou à mim mesma. Ela sempre disse que eu era muito independente, mas eu carecia demais do seu afeto. Não que ela não me desse carinho, deu-me tudo o que uma menina precisa para ser feliz. Ela era especial, e fez de tudo para que eu e meu irmão nos tornássemos pessoas críticas, independentes, felizes. Por causa dela, vi o Coelhinho da Páscoa numa fazenda no interior e Papai Noel atravessando a Lua num trenó. JURO que vi!

Minha mãe era especial, amiga, MÃEZONA. Pena que eu não tive tempo para entendê-la.




N ascida em Minas Gerais
I dealista demais
L evo esta vida sonhando
V ivo sorrindo e cantando
A final, encontrei paz


N. V. Calabre
Robbie Jacks


Escrever (e, com isso, quero dizer ESCREVER BEM) é uma dádiva, um prêmio, praticamente uma bênção do Senhor (nuóssa, exagerei!). Quem tem esse poder de se comunicar com os outros através da escrita não deveria deixar esse dom passar despercebido, concorda?

Este blog foi criado sem fins lucrativos (ainda). Escrevo pelo puro prazer de ser lida, de ter minha voz ouvida, de ver vocês comentando. Aqui, escrevo o que quero, o que sinto, o que acho. Cabe a quem me lê fazer seus próprios julgamentos e tomar suas próprias decisões. Não estou aqui para influenciar ninguém.

Dito isto, é claro que sei que, se eu fosse uma Marimoon da vida, e ganhasse para escrever/falar/publicar o que quer que seja a meu respeito, tomaria mais cuidado com as palavras pois, no final das contas, quem se destaca na mídia acaba influenciando os outros mesmo, seja para o bem ou para o mal.

Quando se é livre (ou parcialmente, pois ainda escrevo para uma revista de bons costumes hehe), pode-se tocar em assuntos delicados, falar da vida pessoal, ser contrário à maioria. Se eu ganhasse dindim para escrever, no entanto, ficaria um pouco mais restringida, mas com certeza muito mais feliz, e vocês sabem o porquê! Porque seria o supra-sumo da felicidade ser paga pra fazer o que mais se gosta, não?

Eu postaria por dinheiro sim, aliás, ser paga para escrever é o sonho de muita menina blogueira. Assim como todas as profissões, escrever, seja em blogs, jornais, revistas, whatever, é uma atividade que merece remuneração. E se para realizar esse sonho eu tivesse que me adaptar ao cliente, é claro que o faria. Agora, o que eu não faria NUNCA deixo pregado nesse mural para meus futuros chefes:





Beijos!!!
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