Robbie Jacks



De posse do mais poderoso soro da verdade, furtado na surdina da sala de Professor Snape, esta repórter que vos fala foi entrevistar o cantor mais famoso do mundo, o Rei do Pop Michael Jackson. Umas gotinhas do soro no seu matutino "Jesus juice" e Michael ficou alegrão, pronto para desvendar os mistérios que fazem a festa dos tablóides marrons:


Robbie Jacks: Michael, há anos você enrola o mundo dizendo que só fez algumas plásticas. Quantas operações você realmente fez?
Michael Jackson: IIh, de cabeça, eu não sei, mas só no nariz, posso te dizer que foram mais de cinco. Como você acha que acabei perdendo a ponta dele?


RJ: Então é verdade? Você não tem mais nariz?
MJ: Não é bem assim. Eu perdi a pontinha, mas nada que uma prótese e um superbond não consertem!

RJ: Você está na bancarrota, sem casa, vivendo de favores. Como o Rei do Pop pôde chegar nesse estado deplorável de subsistência?
MJ: Tenho que confessar: sou viciado em compras! Gastei milhões em badulaques inúteis que só juntam poeira lá em Neverland. Aí tive que gastar mais ainda com empregadas, porque eu não ia ficar tirando pó, né? Também gasto muito com maquiagem, pois nem em casa fico sem ela.
RJ: Sério? E como é seu rosto sem maquiagem?
MJ: Sabe que nem eu sei????


RJ: Sua humilde casa, Neverland, foi tomada para pagar suas dívidas. E agora, para onde vai Peter Pan?
MJ: Olha, que boa pergunta! Estou procurando um novo lar, onde eu e as crianças do mundo possamos ser livres da manipulação dos adultos. Agora que moro em Londres, andei sondando uma escritora de livros chamada J.K. Rowling, conhece? Ela escreveu sobre um lugar chamado Hogwarts, onde há meninos de todas as idades, e estou pensando em me mudar para lá. Sabe como é, eu sempre achei as crianças MÁGICAS...



*risadinha maléfica de Vincent Price*




pauta TDB: "Qual seria a sua entrevista ideal?"
Robbie Jacks



Você já reparou como todos os bebês são parecidos? É claro que uns tem olhos mais claros, outros mais cabelo, uns são mais gordinhos e outros, mais quietinhos. Mas todos são fofos, gostam de coisas coloridas e aprendem a andar e falar mais ou menos na mesma idade.

Quando somos crianças, também somos parecidos: gostamos mais de brincar do que de estudar (quem prefere estudar, por favor, não se manifeste), preferimos balas e biscoitos a jiló e espinafre, usamos roupas e cortes de cabelo dos quais nos arrependeremos amargamente no futuro.

É geralmente na adolescência que queremos dar o nosso grito de liberdade e criar uma maneira de viver "só nossa". Mudamos a roupa, cabelo, maquiagem, o jeito de falar, de andar, bebemos, não bebemos, só para nos diferenciarmos dos outros adolescentes.


Posso falar a verdade? Quanto mais se muda, mais igual se fica. Você já deve ter visto rodinhas de patricinhas, de emos, roqueiros, skatistas, surfistas. Cada grupo tem sua "língua", seu estilo, sua marca. Só que aquela menina "From UK" que você vê sozinha na sua rua, embora seja completamente diferente de você, é com certeza igual a muitas amigas do grupinho dela.


Não há nada de errado seguir um estilo/comportamento/ideia que nos agrada. Isso não nos deixa nem mais nem menos originais, e ainda contribui para descobrir outras pessoas legais que curtem os mesmos ideais que você. Sendo assim, a busca incessante pelo "diferente" não é apenas chata, mas infrutífera. Quem passa os dias procurando novas formas de chocar, causar controvérsia e se destacar esquece que milhares de milhões de pessoas já passaram pelo que passamos, fizeram o que fizemos, pensaram o que pensamos. "Todo mundo" é muita gente: simplesmente não há maneira de ser "diferente" nem "igual" a todo esse povaréu. Então, vamos lembrar que, segundo a ciência, não há ninguém no mundo geneticamente igual a nós. Isso não é suficiente?






Pauta para o site TDB- "Todos nascemos originais e morremos cópias"
Robbie Jacks



Em matéria de namorico, posso dizer que sou escolada. Durante a adolescência, não consegui emplacar um namoro duradouro; em compensação, tive vários rolinhos que duravam não mais de 3 meses, e conheci assim muita gente legal (e outros nem tanto).
Alguns namoros foram semi-escondidos. Teve um que namorei por quase 1 ano. Ele era muito carente e sem ambição, e minha mãe não gostava. Achava que eu ia acabar engravidando, casando e morando numa favela da vida. Quando terminamos, ela comemorou. Aí, quando voltamos, todo mundo sabia, menos minha mãe. Nem foi por muito tempo, pois a verdade fica estampada na minha cara. Ela não gostou muito, mas não se meteu. No fim, o namoro acabou naturalmente, e não fiquei com raivinha dela por implicar com ele.

Já escondi namoro por vergonha também. O feinho do post anterior, por exemplo, só ficava comigo dentro de casa. Para todo mundo da rua, ele era só meu amigo. Quem disse que "quem ama o feio, bonito lhe parece", não conheceu meu amigo. Fato!

Já escondi namoro de "abutres". Sabe aquelas pessoas que ficam agourando sua vida, invejando seu sucesso, dando em cima descaradamente do seu namorado? Pois é. Eu queria muito que esses namoros dessem certo e, por isso, fiz meus namorados lindos sofrerem com minha insegurança: eu armava todo um esquema para encontrá-los bem longe de casa (e longe das fofocas). Esses, coitados, não devem saber onde moro até hoje.

Esconder um namoro pode ser uma aventura fantástica, mas, ah, desisti! Sempre dá uma dorzinha de cabeça, e eu prefiro dormir em paz a ser "atormentada por um segredo que me consome"!
Robbie Jacks
Oi, tudo bom? Sabe o que é? Tenho uma coisa pra te contar.

Sabe quando você me pediu em namoro, e eu hesitei pra dizer sim? É, você estava certo: eu não queria...

Por que eu disse sim? Olha, sei lá! Às vezes nem eu me entendo. Se eu sentia alguma coisa? NADA, pô! Você era meu amigo, e eu gostava de saber que você gostava de mim.

Posso ser MUITO sincera? Você é feio. Tá, eu não sou linda, mas você está abaixo do limite da feiúra admissível pra mim. Seu aparelho era sinistro e seu beijo, horroroso. Nunca te disse isso pra não te magoar, mas desculpa aí.

Por que eu não terminei? Cara, eu sabia que você estava estudando pro vestibular. Você me esnobou anos atrás, lembra? Então, foi vingancinha. Queria ver o que ganhava: a cabeça ou o coração.

Sabe quando você chorou e terminou comigo, para poder se dedicar ao vestibular? Lembra do drama que eu fiz? Então... fingi. Assim que eu cheguei em casa, sorri. Você preferiu os estudos, e eu fiquei feliz de ter me livrado de você. Mas quando você não passou no vestibular e quis voltar, eu já tinha me arrependido desse joguinho.

Não fique chateado, tá? Eu era boba mesmo e, naquela época, você gostar de mim era uma baita massagem no ego. Sei que te usei, mas agora você tá bem, né? Vai casar e tudo! Não guarde rancor...

E me chame pro casório!!!

Eu



pauta para o TDB: "O que você postaria anonimamente?"
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