Robbie Jacks


Harry, muito ferido pra se levantar, abriu lentamente os olhos, e aos poucos foi distinguindo as figuras embaçadas à sua volta. O Sol, após um longo período escondido sob densas nuvens cinzentas, finalmente lançava seus primeiros raios, acariciando seu rosto quase frio. Todos estavam apreensivos. Ron beijou a testa de Hermione, que chorava baixinho, e se abraçaram longa e calorosamente. Hagrid assoava vigorosamente o nariz nas penas de Bicudo, enquanto McGonagall acalmava os membros mais novos da Ordem, ainda em choque pela sangrenta batalha. Madame Pomfrey se ajoelhou ao lado de Harry, e verificou, amargurada, a gravidade dos ferimentos do menino. Harry não sentia dor; sentia alívio.Um novo capítulo no mundo bruxo estava começando ali, e todos sabiam disso. Harry apreciava a cena, a vida que recuperava o fôlego à sua volta. Abriu um leve sorriso.Todos estavam bem.
Snape, também ferido, ainda segurava a sua mão. Harry quis lhe pedir desculpas, dizer que, sem sua ajuda, Voldemort e seus súditos reinariam,mas não conseguia falar. Seus olhares se cruzaram. Snape apertou sua mão um pouco mais forte, e ambos entenderam.
Harry fitou o Lago Negro, onde as criaturas sobreviventes murmuravam ,num misto de lamúria e consolo,e então ele viu. Dumbledore, com sua capa brilhante e seu chapéu pontudo, sorria para ele. Seus pais e Sirius também estavam lá, e o chamavam. Ainda com um fraco sorriso nos lábios, Harry soltou um longo suspiro e fechou os olhos.
Robbie Jacks

Alguém me explica o que é o amor? Não, não quero declarações piegas do tipo “o amor é um fogo que arde sem se ver...”. Aliás, não quero nem saber o que é o amor. Quero que alguém, que sinta o que eu sinto, me explique de uma vez por todas por que é que tudo fica tão simples e tão complexo quando esse sentimento sonso se "desentoca" do meu coração e vence a luta contra meu cérebro...

E não me digam que é culpa dos feromônios!!! Não é possível que uma substânciazinha metida a besta seja responsável pelos meus devaneios na aula de literatura, pelo meu sorriso solto em meio a uma semana de provas ou essa minha necessidade louca de manter contato com meu namorado, é, ele mesmo, o feliz responsável pela minha insanidade...

Logo eu, tão seca, rígida e avessa a juras de amor, cartinhas e apelidinhos fof(bleargh)inhos, fui cair nessa de amar! E agora? Virei clichê! Mando mensagens fofas, sinto falta, canto musiquinhas bregas suspirando e, o pior: CHORO DE SAUDADE!!! Isso não é um absurdo???

***
Não, isso deve ser AMOR... e é brega mesmo, é piegas, ridículo e fora de moda. Mas é meu, e eu AMO amar. Dizem que “nada é clichê quando acontece com você”. Por mim tanto faz . Eu não ligo mais. :o)
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